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18 janeiro 2011

Uma pequena história


Passei a manhã pensando em um acontecimento e compatilho agora a reflexão com vocês: Deus não privilegia nada nem ninguém, na natureza. Somos todos iguais. Todos temos as mesmas oportunidades; crescemos e "frutescemos" como qualquer outro elemento da natureza. Como seres naturais, somos todos exatamente iguais. Nossos preconceitos é que tornam tudo diferente. Temos nossos tempos próprios e a capacidade de resistir às intempéries como qualquer outro ser vivo. E também morremos, ora! Se observarmos atentamente a natureza, saberemos o que pode ou não nos acontecer. Mas somos tão arrogantemente "superiores". Criamos sistemas altamente sofisticados para, ao final, sofrermos as consequências desastrosas de nossos próprias invenções. Explicamos tudo, mas não entendemos nada. Mas acho que já estou divagando para muito longe do que pensei pela manhã. Perdi o fio da meada...rs. Desculpem essa tola Hanna...rs. Acho que queria mesmo era trocar um assuntinho com vocês. Mas vamos à prometida história:

Tenho uma pequena plantação, cultivada com muito zelo, em vasos, vasinhos e vasões. A maior das minhas culturas se resume a um grande pé de café, que plantei ainda pequeninho (na foto, mas hoje está bem maior). Café tem folhas verdinhas e brilhantes. Mas também tenho pequenos bonsais - jaboticaba, figo, goiaba, araçá, fruta de conde. Destes, somente o figo já frutesceu. Tão bonitinhos e cheirosos. Ando esperando que brotem ainda os morangos, a cerejeira, a mangueira e... Pois é: aí começa a pequena história que colhi hoje cedo na plantação. Entre os diversos vasos, me dei conta de dois que eu havia colocado no peitoril da janela, por falta de espaço para as operações delicadas de poda e nutrição que eu andei fazendo, e os havia esquecido. Um deles estava vazio; o outro, eu já não lembrava o que havia plantado lá. A terra estava seca. Lamentei o esquecimento e fui derramar a terra estéril. Surpresa! A terra seca escondia uma semente de pêssego que, para minha surpresa, já mostrava algumas finas raízes... secas. Lembro que quando plantei o caroço duro daquela fruta, duvidei de que pudesse brotar, mas plantei mesmo assim. E ela estava brotando! Fiz um transplante cuidadoso e a replantei aos pés do cafezeiro, onde a terra me parece mais fértil e sombra da farta folhagem garante sempre uma boa sombra. Acreditem... as sementes sempre brotam; todas! Apesar de nós.

Fiquem na paz.

Amor, desta Hanna sementeira.



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