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12 agosto 2010

Confissões de Hanna


Às vezes sofremos com os "nãos" que recebemos. Em geral, está nesta negação a prova cabal do amor daquele de quem esperávamos receber o "sim". Não sabemos nós e não sabem, também, os que nos negaram aquilo que queríamos visceralmente. Nem ao menos podemos imaginar o que viria a ser de nossas vidas se satisfeito o desejo. Suportaríamos o mergulho inevitável a que nos empurramos com toda a alma e vontade, quando afundássemos um no outro, nos defeitos e qualidades, perfeições imperfeitas e imperfeições perdoáveis a nossos olhos virados?Talvez amamos apenas o ideal depositado em qualquer um; talvez no qualquer um que poderia ser o alguém ideal. Vai saber... Viver é um ato solo, embora não necessariamente solitário. Mas é, sem dúvida, solo. Nem por isso ruim; nem por isso ruim. É apenas vida que segue, conjugando-se ao longo do caminho com atalhos que vão dando margem a novos caminhos; novos caminhos e coisas antigas que vão ficando para traz e que nem sempre percebemos; muitas vezes sequer chegaremos a saber. Mas não importa, não importa. A cada qual aquilo que lhe pertence ou que terá por si conquistado. Infelizmente, acreditamos que somos aquilo que nos é permitido e não mais. Mas esta Hanna, que não se dobra assim tão fácil aos limites estabelecidos, acredita que a pessoa é para aquilo que nasce, com a Graça de Deus.
Beijos aos que amo...e que são todos e todas.
H.

PS.: Este lugar onde estou neste momento me resseca as narinas, os olhos, a alma.... Acho que preciso de colo... ou de um pouco de mar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Um dia desses invadi o espaço de uma pessoa especial. Temos que respeitar as convicções de qualquer pessoa e quando discordamos, não temos o direito de tecer comentários agressivos. Peço desculpas pela minha ivasão, pois, não medi as palavras e só olhei para o meu umbigo. É difícil, mas, não é impossível ser plural.
Quando amamos temos que respeitar as opiniões. Estou humildemente me desculpando.