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20 outubro 2013

Quando estamos distantes...


A distância se mede muitas vezes em pensamentos - podemos estar longe demais ou quase perto. Esta romântica Hanna, em necessário exílio, brinca com a saudade como se fosse um círculo de elástico. Às vezes os meus amores incondicionais parecem estar juntinhos e todos bem perto de mim. Às vezes se distanciam, como os cinco dedos de uma mesma mão, testando a resistência da saudade elástica. Este post aí embaixo eu fiz para o Eduardo, em uma conversa quase esotérica, onde uma árvore frondosa nos ensinou a ter paciência com a vida; hoje, caminhei ao som da música do Leonardo, passando entre as árvores de um infindável bosque, enquanto os pensamentos me distraíam com a lembrança da sagacidade do Rafael e da sabedoria da Tatiana. Amores incondicionais são como elásticos que se expandem para caber quem vem depois - o sorriso da Michele... a seriedade do Rodrigo... Ramos novos da mesma árvore; filhos de segundo grau. Para eles, essas poucas palavras, como beijos em profusão. 

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