A distância se mede muitas vezes em pensamentos
- podemos estar longe demais ou quase perto. Esta romântica Hanna, em
necessário exílio, brinca com a saudade como se fosse um círculo de elástico.
Às vezes os meus amores incondicionais parecem estar juntinhos e todos bem
perto de mim. Às vezes se distanciam, como os cinco dedos de uma mesma mão,
testando a resistência da saudade elástica. Este post aí embaixo eu fiz para o
Eduardo, em uma conversa quase esotérica, onde uma árvore frondosa nos ensinou
a ter paciência com a vida; hoje, caminhei ao som da música do Leonardo,
passando entre as árvores de um infindável bosque, enquanto os pensamentos me
distraíam com a lembrança da sagacidade do Rafael e da sabedoria da Tatiana.
Amores incondicionais são como elásticos que se expandem para caber quem vem
depois - o sorriso da Michele... a seriedade do Rodrigo... Ramos novos da mesma
árvore; filhos de segundo grau. Para eles, essas poucas palavras, como beijos
em profusão.
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