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12 fevereiro 2011

Uma chance, pelo amor de Deus...


Bom diaaaaaa!
O dia começou cedo hoje, para esta Hanna e suas arquiteturas mentais. Em breve, grandes notícias. Mas agora quero mesmo é continuar jardinando a nossa relação de amor. É confiando que existe entre nós um amplo e incondicional afeto que me espalho em minhas geminianices sem o menor constrangimento. Então tá: a terceira história das cinco prometidas. Mas não deixem de dar uma olhadinha na sessão Iluminuras. Tem duas novidades que acabei de achar.

SOBRE AS CHANCES QUE PENSAMOS TER

Plantei pensando: quando foi que algum de nós deu uma verdadeira chance a quem quer que seja? Ao amigo, irmão, marido, mulher, filhos... Sim, filhos, esses seres que amamos acima de nós mesmos. Mas até a eles quantas vezes negamos uma verdadeira chance? Perdoar nem sempre significa dar uma chance. Aliás, costumamos dizer que "vou te dar mais uma chance". O desafio aí embutido tem suas raízes na descrença; é apenas um aviso de que a intolerância com o que a criatura fizer "de novo" será o fim. E a relação segue neste fio da navalha do descrédito. Na verdade, ninguém dá uma verdadeira chance a ninguém. As pessoas se toleram depois do erro; se violentam intimamente, colaborando para que a pretensa chance se transforme no esperado fracasso que o ressentimento anima. Pensei a partir dos exemplos da minha sábia plantação. O bonsai de figo e o bonsai de jaboticaba. O primeiro, depois de dar frutos, secou e ficou só no tronco, com galhos secos e nus. Sofri com aquilo, achando que ele tinha morrido para sempre. Eu havia viajado; passei 4 dias fora. Rolava uma certa culpa; achei que o havia tratado com desleixo. Talvez por isso eu tenha continuado a regá-lo. Uma semana depois, de manhãzinha, reparei em minúsculas pontinhas verdes brotando dos galhos secos (foto do alto). Acho que, na verdade, o pé de figo deu uma chance a mim e não eu a ele. A natureza não guarda ressentimentos, por isso o pezinho de figo me brindou com uma chance de voltar a vê-lo exuberante e generoso. O pé de jaboticaba? Ah, sim. Desta vez, sou eu quem está dando uma verdadeira chance a ele - aprendi com o pé de figo...rs. Ele era lindo, com suas folhinhas brilhantes e ramos fartos. Um dia, amanheceu triste e foi secando, secando. Hoje ele é apenas um tronquinho seco, que eu podei cuidadosamente, replantei e rego regularmente. E hoje percebi com ele: ninguém pode dar o que não tem. Nós não temos a "chance" que pensamos dar aos outros ou que os outros esperam de nós. O que temos - ou não - é o amor que vai fazer com que a chance que cada um dá a si mesmo posso efetivamente vingar.
Amados, o que seria desta Hanna sem vocês!
Beijos e o amor de sempre.
H.


Aí está! Em beve teremos figuinhos crescendo. Desculpem-me o péssimo enquadramento da foto, mas é que estou meio atrasada para as "relevâncias" da vida.

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