(sobre versos de João Bosco)
Estão lá os textos estendidos no chão
Em vez de gosto, uma bala perdida, um gol
Em vez de reza, uma praga de alguém
E o silêncio servindo de amém...
Três horas da manhã,
Lembrou da porta-bandeira
Que tinha que acordar as seis
Para ocupar seu lugar de destaque
Na escola de samba de uma nota só
Retiro tudo o que disse e admito:
Nem devia mesmo ter dito.
Mas a vida é como um quadro de giz
Pode-se apagar e escrever por cima.
A realidade é que é patética e incompreensível...
H.
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