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28 dezembro 2010

Na trave

(sobre versos de João Bosco)
Estão lá os textos estendidos no chão
Em vez de gosto, uma bala perdida, um gol
Em vez de reza, uma praga de alguém
E o silêncio servindo de amém...

Três horas da manhã,
Lembrou da porta-bandeira
Que tinha que acordar as seis
Para ocupar seu lugar de destaque
Na escola de samba de uma nota só

Retiro tudo o que disse e admito:
Nem devia mesmo ter dito.
Mas a vida é como um quadro de giz
Pode-se apagar e escrever por cima.
A realidade é que é patética e incompreensível...
H.

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