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27 janeiro 2010

Coisas mínimas de Hanna

CARNAVAL
No meio da multidão
foi-se perdendo o amor que senti
Era promessa de ouro dos tolos,
era igualzinho a ti.
Passou no meio de um bloco,
e agora vejo que nem percebi.
****

 COMO OS ANIMAIS 

Não sabia como era; fiz como fazem os animais
Ensinei antes de tudo, desde os primeiros passos,
o que é a liberdade. 
Seguiram cada um seus caminhos
E eu nem sabia que liberdade era assim
De repente me encontro com suas presenças
que me convidam a alegrias que jamais conheci.
Ave Tati, ave Leo, ave Du, ave Rafael e quem mais vier,
porque a casa é grande!

UMA LÁGRIMA 
Quanto tempo levamos  para saber de nós?
Quantos espelhos, até nos encontrarmos?
De repente, uma lágrima vem
Sem que se queira chorar
Traça um caminho, um desvio, uma rota
desenha no contorno do rosto
e da estrada que nos leva até lá
Seja lá onde esse lá for
O tempo é uma ilusão.



****
Barquinhos, cestinhas, bobagens;
costuras , curvinhas, retalhos;
desenhos, rabiscos, lembranças;
coisinhas de Hanna...
Amor. 


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