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24 outubro 2009

Sem limites, dentro das medidas!


Amados, estamos em estado de graça!!!!!!!!! Somos um escândalo de felicidade e alegria! O esforço de realização do trabalho que anunciamos na postagem abaixo resultou em um sucesso inimaginável! Uma idéia ousada, que mexeu com estruturas rígidas e a todos surpreendeu. Uma ousadia que ainda vai ter novos episódios. Aguardem. E ontem ainda conheci um pessoal totalmente do bem que me convidou para um samba na laje, ali perto do Aeroporto Santos Dumont. Nossa! Foi demais. Pessoas maravilhosas, bem vibradas e felizes. Tudo de bom. Não percam nas próximas quintas e sextas as aulas abertas teatralizadas sobre a Revolução Francesa, uma realização da Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, com patrocínio integral do Ministério da Cultura. Vocês vão amar. E euzinha, mais ainda.
Beijooooos de Hanna feliz!!!!

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AULA DA ELERJ FAZ A MARSELHESA ECOAR NO CENTRO DO RIO
(do site da Alerj)

A máxima de que o artista tem que ir aonde o povo está vem rendendo bons frutos ao projeto “Interferências – Brasil francês”, que a Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa do Rio (Elerj) está apresentando em bares e restaurantes do Pólo Gastronômico da Praça XV, no Centro do Rio. A segunda aula livre, na noite desta sexta-feira (23/10), foi aplaudida entusiasticamente pelos frequentadores do Bar Mercado 32, localizado no endereço de mesmo nome. A Marselhesa, hino da Revolução Francesa transformada em Hino Nacional da França, pontuou o esquete de 40 minutos sobre a Constituição civil que se seguiu à queda da Bastilha (tema de aula aberta dada ontem). A aula de hoje, que também tratou da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e da prisão da família real francesa, foi encerrada com pedidos de bis. “Está sendo um prazer observar como o projeto de levar a Alerj até o público está sendo bem recebido”, comemorou a diretora da escola, Joseti Marques.

Ela explica que a bem sucedida ideia nasceu como uma aula padrão, que seria promovida nas dependências da escola. “Mas a dificuldade de reunir os alunos, aliada ao interesse em levar às ruas um momento tão ligado à participação popular, foi muito bem aceita pelo deputado Gilberto Palmares (PT), que coordena a escola, e pelo presidente Jorge Picciani (PMDB)”, informou, reforçando que que as apresentações sobre a história da Revolução Francesa – tema escolhido como parte das comemorações do Ano da França no Brasil – carregam em relação ao fato histórico a similaridade de levar o debate às ruas. “Nada mais atual e mais ligado aos princípios da Revolução Francesa, que deu origem ao nosso sistema republicano, do que levar as aulas às ruas”, defendeu.

Para concretizar o projeto, que tem o patrocínio do Ministério da Cultura, a Escola do Legislativo promoveu, dentro dos princípios de qualidade técnica exigidos pelo ministério, uma concorrência para a escalação da companhia de teatro. A escolhida foi a Companhia Dramática de Comédia, especializada em encenações de textos clássicos, como os do dramaturgo francês Moliére – o que explica a facilidade de seus integrantes em travar alguns dos diálogos do texto em francês. A representação, no entanto, serviu de pano de fundo para a aula do professor de história Renato Pellizzari, que, carismático, arrancou gargalhadas e aplausos do público. “A presença do Renato neste projeto foi crucial para a organização do texto. Ele traz elementos históricos que me permitem a montagem de um texto muito verossímil, com diálogos reais, inclusive”, elogiou o diretor da companhia, João Batista, que debuta nas apresentações deste tipo. Sua companhia emprega no projeto um total de 15 atores e dois músicos, que nesta segunda aula tocaram acordeom e caixa. “Avaliamos que a caixa daria um tom militar interessante”, alegou.

Embora experiente no magistério – ele é coordenador do pré-vestibular QI –, Pellizzari também é iniciante em apresentações deste tipo, mas já deu aulas vestido de Tiradentes. “Sempre gostei de teatralizar, porque sei do efeito que isso tem sobre os alunos. Mas nas salas de aula temos pleno domínio do espaço, então a rua é um desafio, sem dúvida”, confirmou ele, rindo da ideia de ter que competir com garçons e copos de chope. “Mas, quando cheguei à Escola do Legislativo e conheci o projeto, vi que esta seria uma oportunidade irrecusável de unir minhas três paixões, que são a História, o Teatro e a Política”, citou. “Esse professor é maravilhoso, nunca imaginei que fosse possível tornar uma aula em um bar algo tão divertida. Semana que vem vou onde eles estiverem”, garantiu o advogado Roberto Travassos, que acompanhou a aula da “fila do gargarejo”.

Na próxima quinta-feira (29/10), o grupo levará para a Adega do Timão a aula que promete surpreender ao reproduzir a decapitação do rei Luiz XVI, com a presença de uma guilhotina. No dia seguinte (30/10), eles encerram o primeiro ciclo de aulas no Casual Retrô. Novo ciclo de quatro aulas será reiniciado no dia 5 de novembro (veja cronograma abaixo). Já a sessão de encerramento das atividades será no dia 12 de novembro, às 18h, no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, no Palácio Tiradentes.

Também com o patrocínio do Ministério da Cultura e direção de Arte de Mary Paz Guillén, a Alerj está editando um DVD ROM com os aspectos históricos que ligam a França ao Brasil e um livro com as interferências francesas nos variados aspectos do nosso cotidiano, como gastronomia, arquitetura, arte, urbanismo etc. O livro e o DVD ROM, importante material de pesquisa coordenado pelo professor Elmer Correa Barbosa, titular de História da Arte da Pontifícia Universidade Católica, serão posteriormente distribuídos a escolas e bibliotecas da Rede Estadual.

Confira a programação das demais aulas abertas:

29/10 – Adega do Timão (Visconde de Itaboraí, 10);

30/10 – Casual Retrô (Rua do Rosário, 24);

05/11 – Brasserie Rosário (Rua do Rosário, 34);

06/11 – Mercado 32 (Rua do Mercado, 32)

12/11 – Adega do Timão

13/11 – Casual Retrô

 

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