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20 agosto 2009

Rapidinho.. só para não perder o fato!

Um amigo, dentre os muitos que conservei daquela minha última encarnação e que é mais chegado a mim — e que provavelmente não tem muito o que fazer—, leu as postagens de hoje quase que em tempo real. Postei a última história e segundos depois (leu na diagonal, isso sim!) o telefone tocou:
— Me diz aqui uma coisa: de onde você tirou essas histórias?
— Que é isso, companheiro? Está insinuando que estou plagiando?
— Não! Claro que não... de onde tirou que eu digo é a bibliografia que você usou?
— Não tem bibliografia, seu insensível! Acha que vou perder meu tempo para citar bobagens alheias no meu espaço?
— Peraí, mas...
— Tá... vou dizer a fonte, porque já não tenho mais esse compromisso de sigilo.
— Ótimo!!! Nada como ter uma amiga que mudou de encarnação sem precisar morrer pra isso....
(risadas de parte a parte...)
— Então fala aí... tá apaixonada?
— Cara! Você parece analfabeto funcional! Diz que leu o que escrevi e me pergunta isso?
— Porra... aí já é sacanagem... analfabeto funcional...
— Liga não... gente que trabalha durante muito tempo na imprensa acaba mesmo ficando assim.
— Vou desligar na tua cara... (risos... só da minha parte, claro...rsrs)
— Tá, saco!... fala aí. Qual é a fonte do besteirol de Hanna?
— Besteirol? Então tá... as piores partes eu tirei daquele livreto que você escreveu a 50 mil mãos...hahahah
— Ai... eu não sei como ainda te aturo... (risos, de parte a parte, claro)... adoro você, mulher!
— Agora sim, a prosa tomou o rumo certo.
— Me diz aí: como é isso?
— Tá, vou dizer: conheci um coelho e ele tem me ajudado a descobrir as coisas que escrevo; tem sido meu interlocutor para questões de autoconhecimento, paciência... etecetera e tal.
— Ai... ficou doida....
— Tô falando sério! Um coelho assustado, que eu amo e que tem medo de gente, de amor, de carinho... arredio. Mas ele é lindo! Pelo cinza e um narizinho fofo. Toda vez que me aproximo ele foge, mas fica me olhando com aquela carinha de quem, no fundo, também me ama, bisbilhotando minhas coisas quando não estou por perto... Acho que ele deve ter nascido em gaiola, e agora que anda solto por aí tem medo de perder a liberdade. Mas ainda não sei bem... Deixa o tempo passar. Enquanto isso, vou escrevendo sobre os frutos da nossa convivência...rsrs.
— Tá, tá bom... — respondeu meu amigo já entregando os pontos, mas não sem me dar uma última sacaneadinha — Querida, vou aí te fazer uma visita e vou levar um amigo psiquiatra que você vai adorar conhecer, tá bom?
— Tá... e aproveita traz o vinho....rsrsrsrsrs
— Beijos!
—Tchau...

Pois, é. E para provar que o meu interlocutor/coelho existe, vou colocar a foto dele para que todos o conheçam e parem de achar que eu copio de alguém o que estou falando. Existe uma séria distinção entre estar doido e ser louco, sabiam?
Olhem o meu bonitinho aí... Liiiindo, não? Mas aposto que pensaram que a foto era de um...gato.

E quem quiser entender a sequência destes últimos eventos de Hanna, terá que ler de Descobrimentos I para cima. É que as primeiras postagens vão se tornando últimas à medida que postamos; aí as histórias ficam do fim pro começo.
Amor para o meu doce coelhinho, sábio, poético... e assustado.
Hanna Boba.


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