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20 agosto 2009

Descobrimentos I

Bom dia, diletos e amados!
Espero que a noite de todos tenha sido restauradora e inspiradores os seus sonhos. Inauguro agora uma nova conversa, que espero venha a nos trazer alguma experiência, insight ou autoconhecimento. Nossa... minhas expectativas são sempre muito altas. Menos... menos... baixemos a bola. De novo: espero que nos traga, a mim e a vocês, algum proveito. E se nem isso for, pelo menos nos divirta neste mundo esquisito do virtual. Pois, então: aquela postagem de ontem à noite, que está logo aí embaixo, é a pura expressão da minha verdade — sim, porque verdade, sabe como é: cada um tem a sua. Pois a minha, que sou dada a observações do cotidiano, das obviedades, de mim mesma e do que dizem certos estudiosos, me conta exatamente sobre essa questão do amor. Não o amor sublime, aquele no qual fomos educados na nossa história judaico-cristã, mas aquele amor bandido, vadio, afogueado o qual a mesma história judaico-cristã nos ensinou ser pecado. Tá bem, tá bem... menos, menos... Os adjetivos foram apenas para acordá-los para o meu assunto. De novo: falo do amor entre homens e mulheres (existe cotidiano e obviedade maior do que isso?). Pretendo compartilhar com vocês uma descoberta que se dá em mim como experiência — eu tenho sido o meu principal laboratório ao longo dos anos mais recentes. E como vinha dizendo na postagem anterior, amor e paixão são coisas dessemelhantes! Tá, eu sei que é óbvio demais. Todos sabem o que é paixão. Quem já não se perdeu em uma daquelas arrebatadoras que nos leva às maiores imbecilidades que um ser humano pode cometer? Não gosto nem de pensar, mas Romeu e Julieta passaram para a história por uma das maiores tolices a que a paixão pode levar. Sim, meus caros: foi paixão, não foi amor como nos ensinam até hoje! A paixão é que nos oblitera (nossa!) os sentidos. Olhem só o que diz sobre a paixão a Wikipédia, nossa enciclopédia do momento: "É tipicamente um sentimento doloroso e patológico, porque, via de regra, o indivíduo perde a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocínio.". Sacaram? Mas a paixão é necessária à sobrevivência da espécie; é ela que nos faz querer casar, acasalar, trepar até morrer e assim povoar a humanidade. Sim, amadíssimos... disso todos nós sabemos. A natureza é perfeita! Mas a divisão de classes é um tormento. Se formos buscar na história econômica e da riqueza do homem, certamente encontraremos vestígios de como se mesclaram a carne e o espírito de forma tão inextricável (ai, carái!), quer dizer: um enredo que não se pode mais desemaranhar. Daí, então, sabemos por experiência o que é a paixão e a confundimos com o amor. O amor ganhou tanto adorno de sublimidade que perdemos o contato com ele; perdemos a chance de experienciá-lo como possibilidade de vida em comum; de fazer filhos através dele; de nos lançarmos aos grandes mares em nome dele; de nos projetarmos para o futuro confiantes nele; de nos deixarmos perder nele, sem que para isso precisemos perder a razão, o tino, a noção, a identidade, a individualidade. E sabe-se lá a que força estaríamos submetidos através do amor? Sim, porque a força a que estamos subjugados pela paixão todos nós conhecemos por experiência. É, meus caríssimos... tenho experienciado essas noções que agora compartilho não porque eu seja diferente de vocês ou de alguma forma especial, mas porque tenho o vício de prestar atenção para saber como as coisas acontecem. E tenho descoberto que algumas coisas que acontecem a nós, seres humanos, é geralmente igual para todos. E como me incluo nesse "todos", vasculho em mim o que posso aprender sobre nós. E como adoro contar pros outros... rsrsr
Bem, mas este descobrimento que agora trago vai me obrigar a abrir minhas portas mais íntimas para tomar-me como exemplo de coisas comuns, já que não posso usar a vida de vocês. Ou seja , paixões, casamentos, descasamentos, paixões, namoros, desanamoros, paix... Ops! Quando a coisa se repete, tende a estebelecer um padrão que pode ser observado, medido, entendido... E com alguns insights que os emaranhamentos da física já explicam... Eis que tenho esta nova históriaaa!!!!!
Mas esta foi apenas a introdução do que prometo ir contando à medida que se for desvendando. Hanna também tem outras tarefas no mundo e, além disso, uma postagem que obriga a mais de 4 rolagens tende a ser abandonada no caminho. E Hanna é carente, vocês sabem... rsrs.
Nos falamos mais tarde, porque estou ávida por esse assunto.
Beijos, desta que vos serve na medida do que pode.
Hanna, a desmedida!
Uma violeta de bordas azuis para alegrar seus olhos e iluminar o dia...
Amor.

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