Ah! Esqueci do lead! Na postagem aí
embaixo, eu pretendia dizer que ao tentarmos nos lançar ao que
desejamos, ou quando decidimos tomar decisões para resolver questões
fundamentais que sempre adiamos, é comum gelar de medo, insegurança,
como crianças assustadas. E a situação fica pior ainda quando,
depois de vencermos esta primeira etapa, temos que decidir o que
fazer da vida! Já pensou em quantas vezes você desistiu no meio de
um caminho que estava quase levando você até lá? Pois é.
Aprendemos a desacreditar de nossas competências, embora tenham sido
elas que nos trouxeram até aqui e nos fizeram sobreviver a todos os
percalços efetivamente vividos. E isso às vezes resulta em
depressão, em desânimo crônico. Uma espécie de "eu quero a minha mãe!!!",
figura simbólica da proteção e amparo. Às vezes, apenas simbólica
mesmo. Mas a nossa mente desamparada diante da decisão de assumir o
comando quer voltar para o colo a qualquer preço, seja lá que colo
for. E adiamos viver, voltando para um playground imaginário, onde
alguém está cuidando de "tudo" - tudo o que você adiou,
porque, se prestar bem atenção, você continua dando conta de estar
no mundo, seja lá como for, porque viver é preciso, embora não
seja exato. Que tal pegar estes instrumentos de navegação e
planejar uma viagem para fora dos playgrounds onde andou se
escondendo, hein?
Nossa, fiz lá embaixo um nariz de cera
tão grande que esqueci do lide...rs. Mas agora que você já leu o
lide, que tal dar uma passadinha no nariz de cera aí embaixo? Se não
gostar do texto, tem Fernando Pessoa e Caetano Veloso para compensar.
Vai lá!
Bom fim de semana, com o
amor de sempre.
H.
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