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25 maio 2010

Sonhos de cigana


Era uma vez uma cigana, que se esforçava para ser feliz em um mundo onde havia muita tristeza. Ela se esforçava tanto, que parecia viver em constante alegria, a ponto de quase poder jurar que era feliz. Não que fosse... mas parecia. Gostava de compartilhar tudo o que tinha, às vezes com quem nem conhecia. Tudo o que tinha era a certeza de que "tudo" começava em um sonho. Carregava uma bolsa cheia deles; sonhos variados, coloridos, vibrantes, às vezes complicados, engraçados, incríveis. Carregava-os como se fossem amuletos encantados e os oferecia a quem tivesse em si um lugarzinho iluminado que os pudesse acalentar. Os sonhos eram verdadeiros e nasciam sem que se pudesse explicar - assim como os diamantes, as pedras, o mar, o vento. A bolsa pesava de tão cheia deles que estava. Eram sonhos possíveis, mas pouca gente os queria aceitar. É que em vez dos sonhos, que eram apenas possíveis, preferiam a ilusão... que era farta e doce.
Hanna.

PS.: Um dia acho que vou contar a história dos povos ciganos... creio que vão gostar.
PS2.: Em breve também vou contar como a lei que criou o Dia do Botafogo acabou fazendo com que a data coincidisse com o dia do aniversário do Nilton Santos! Ah, essa é um furo! Vou mandar pra Rádio Ação, FM 98,5, cujo link divulgo aqui em homenagem a um foca querido que conseguiu emplacar...rsrs. Prestigiem, por favor! http://www.acao.fm5.com.br/
Beijos a todos os que acreditam que os sonhos são todos possíveis.

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