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19 fevereiro 2010

Venham todos!!! O Circo chegou...!!!!

Respeitááááável público.... Bommmmm diaaaaaaa!!!!!
Esta era a forma clássica com que os palhaços cumprimentavam a platéia para dar início ao espetáculo. Respondíamos tímidos "bom dia", para ouvir a primeira graça a nos provocar: "Que bom dia fraco! Não tomaram café, hoje?". E esta era a licença para que todos gritássemos a plenos pulmões: "Bommmm diaaaaa"!!!!. Somente então o espetáculo começava. Acho que ali comecei a desconfiar de que Liberdade deveria ser apenas um sobrenome da Alegria. Esta memória vem de um tempo em que criança era ensinada a não gritar, nem mesmo que fosse apenas para dar "bom dia". Meus ídolos palhaços foram os inigualáveis Carequinha e Arrelia, que por duas vezes se apresentaram no colégio pobre, de subúrbio, onde eu estudava. Quando o espetáculo acabava, a criançada saída atrás deles pela rua. Não era para pedir autógrafo, que não se dava importância a isso naquela época, mas apenas para ficar olhando mais um pouco, pelo tempo que pudéssemos, para retê-los para sempre em nosso olhar. Guardei-os em meu coração; e não esqueço os cabelos negros do Carequinha, quando, pelas ruas, ele não usava o engraçado chapéu. Para mim, gente era gente, mas palhaço era alguma coisa mais parecida com Deus. 
Eita, narigão de cera... redondo e vermelho como de palhaços...rsrs.
Acho que já expliquei aqui o que é "nariz de cera", não? Para quem não leu, explico de novo. "Nariz de Cera", para os jornalistas, é aquela embromação historicamente condenada pelos próprios, mas geralmente bem escrita, antes da notícia propiramente dita. Todos condenam e poucos admitem, mas muitos adoram. Deve ser uma certa vontade de liberdade de escrever que o ofício não contempla. Mas chega de nariz de cera e vamos ao que é relevante.


COM VOCÊS, OS FATOS!

Esta postagem foi motivada pela matéria de capa do Segundo Caderno do jornal O Globo (19/02/2010), cujo título, "O maior espetáculo da tela", anuncia que Selton Mello e Paulo José começam a rodar, em março, o filme "O Palhaço". Selton Mello, como palhaço, dispensa elogios. Lembram da atuação dele em O Auto da Compadecida? Adjetivar Paulo José seria comparável a uma heresia. Chorei só de ver as fotos, que me levaram de arrastão pelo túnel do tempo, fazendo-me assumir aquele imenso nariz redondo e vemelho com que iniciei o texto. Vejam as fotos... Mas prestem especial atenção à expressão de Paulo José, na foto menor.


AOS FATOS, DOIS

Antes de chegar a este mágico assunto do circo, ainda nos cadernões do jornalão, li uma matéria que cutucou meu coração e tornou irresistível a vontade de blogar, quebrando o meu esforço de disciplina para não dedicar tanto tempo a este estado de ócio criativo — afinal,  a vida ruge! Pois bem, aos fatos: estudos de pesquisadores da Universidade de Colúmbia confirmam que... "a felicidade protege o coração"! A reportagem informa, ainda, que o estudo comprova que pessoas otimistas correm menor risco de infarto e que pessoas felizes têm o coração mais forte. A pesquisa foi publicada na revista científica European Heart Journal, e avaliou homens e mulheres durante 10 anos, classificando os efeitos positivos em cinco níveis. Não vou falar de todos, mas o grupo sem "emoções positivas", digamos, apresentou quase 30% a mais de riscos de infarto. Mas aí a notícia começa a ficar triste, né não? Então, Hanna feliz, com um coração danado de bom, anuncia e convoca a todos!

Respeitáááááável público....
Sejam mais felizes! Mais...!!!! Mais forte! Mais... Não tomaram café, hoje?
Vamos dar início ao fantástico espetáculo do maior circo da Terra!!!
Um circo mágico que está guardado no coração de cada um de todos nós!!!!!!!!!
Amor de Hanna
Sempre!

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