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26 agosto 2009

Aos poucos, como convém

Ainda não sei como responder ao Anônimo interpelador, mas vou aos poucos descobrindo. E como adoro me virar pelo avesso, vou-me aos poucos desvendando. É um bom exercício de autoconhecimento. Pois bem:
Primeiro insight:
Logo de cara, Hanna sentiu-se como uma criancinha que, aproveitando-se da ausência da mãe, vestiu as roupas dela — vestido vermelho, écharpe de seda, chapéu de abas largas, cordões de pérola, sapatos altos — e borrocou o rosto todo de batom, tentando pintar a boca. Cansada da brincadeira, sentou no chão do quarto e dormiu, com o rosto apoiado nas pernas, escondido entre os braços. De repente, vem alguém e abre a porta!!!!!!!!!!!!!!
E para que não haja dúvidas sobre a alma desta assustada Hanna, aí vai uma foto. Os olhos de Hanna — janelas da alma, como diz o interloctor anônimo —estão meio apertados na foto e quase não se deixam ver, mas são azuis. Os da "outra", são verdes. Entendeu? Ou quer que eu desenhe?
Até o próximo insight e obrigada pela provocação.
Beijos... das duas...rsrsr

3 comentários:

Anônimo disse...

Confesso que não imaginava que causaria tamanho impacto. Mas devo dizer que me sinto envaidecido, embora ligeiramente confuso. Serão realmente duas? Sempre tive a impressão de que era uma única pessoa. Mas isso eu espero ir descobrindo também aos poucos. Obrigado pela atenção e desculpe qualqeur coisa... criança linda.

Pauta Cifrada disse...

Querida Hanna.

Acredito que somos, no mínimo, três pessoas...
O ser imaginário que pensamos que somos;
O ser que os outros vêem em nós;

E o ser mais importante. O verdadeiro, infinito, em evolução constante, que só Deus conhece.

O resto é simulacro!

Beijo

Hanna disse...

Amei o comentário de Pauta Cifrada!!!!Amei!!!! Vou postar! Obrigada. Beijos.