A postagem que mereceu este elegante comentário é aquela do Adriano, que abandonou o Inter de Milão. A postagem já está em arquivo. Mas leiam o texto abaixo, que remonta uma das histórias mais inusitadas do futebol para além de nossas fronteiras físicas, mas muito próxima das nossas bordas emocionais.
O texto é de Anselmo Veríssimo.
Arthur da Távola, escreveu: "Ninguém sabe aquilo que nunca sentiu..."
Como jogador de futebol, técnicamente, tenho minhas restrições ao "Imperador". Mas, como não entender essa decisão? O turbilhão de notícias macabras e pouco inteligentes não nos dá essa possibilidade. Então, vem a Hanna e mostra.
Essa decisão do Adriano deveria servir para que todos aqueles que trabalham com os fatos vinculados ao esporte se encaixem. Algo do tipo: será que não somos nós os responsáveis...? Como incomodamos as celebridades...
Eu (e quem sou eu...) prefiro a informação edificante. Aquela que traz a emoção dos mortais, da gente. O Adriano não vai mais ajudar a vender jornais com seus golaços. Parece que isso incomoda muito. Menos um craque (?) na mídia?
Talvez! Mais um ser humano que volta pra terra. Que fique bem, entre nós.
O futebol deu ao jogador o que ele precisava: o BASTANTE (o que basta). A vida, agora cobra ao homem o que ele necessita. É simples assim. A droga que ele pretende consumir, por uns poucos instantes, é a chama da infância perdida em campos de treinamentos pesados, para ser um atleta de alto rendimento; o colo da mãe e do pai, que foi trocado por infinitas horas de concentação e poltronas de aeronaves. O dinheiro? É!!! o dinheiro...E daí? Não devolve aquele tempo de colo que faltou.
"...meu pai sempre me dizia, meu filho tome cuidado. Quando penso no futuro, não esqueço o meu passado...desilusão...". A música do Paulinho da Viola pode dar uma pincelada nas imagens turvas que esses rapazes de redação, que nunca jogaram uma bela de uma pelada num campinho de terra batida, pensam ter da vida. Se é que pensam...
Boa, Hanna! Golaço...
Obrigada, Veríssimo!
H.
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