Páginas

19 julho 2008

Mudando de conversa

Imagem: Tarsila do Amaral - Floresta
Queridos e inestimáveis leitores (mesmo que apenas uns dois ou três), em breve terei coisas novas pra contar... se tempo me sobrar, obviamente. Deixo as franjas do mar de Copacabana pelo calor úmido e o som quente da floresta amazônica. De lá espero salvar as matas que nunca vi, porque sem idealismo o meu papo não rola; sem alguma paixão fico sem palavras. E faço preferência por paixões nobres, daquelas que não se conquistam facilmente e não se deixam levar para a cama na primeira noite - pela democratização das oportunidades, pelos pobres, crianças, passarinhos, justiça, igualdade, poesia, canção. Isso... assim mesmo sem que se façam sentidos aprendidos em um mundo de truncamentos estáveis e noções de sanidades suspeitas. Tiro o barco do mar e levo para o rio...longe do meu Rio... porque é preciso navegar. Onde vai dar, não sei. Mas já pressinto uma bela paisagem, um calor aconchegante, um chão bom de se pisar. E só Deus sabe o que vou construir ali. Mas um dia vou saber... e aí não tenham dúvidas de que conto em primeira mão para vocês.
Amor de sempre... mas agora com a velha mania de sentir saudade,
Hanna.

Nenhum comentário: