Sobretudo, coisas relevantes.
E nada é mais relevante do que a liberdade de pensar e a coragem
de escrever. Nada é mais generoso do que compartilhar o que nos é relevante.
Sobretudo, toda e qualquer coisa. Ano VIII
Já pensou em se atirar em um abismo, na certeza de que vai cair de pé? Não. É certo que se esborracharia no fundo do precipício. Já pensou em colocar o dedo na cicatriz e apertar bem fundo? Não. A memória da ferida faz voltar de novo a dor. Já pensou em se expor de novo ao mesmo, sem achar que vai morrer de amor? Não... não. Então vá! E volte sabendo que não se pode agarrar as águas para estancar o rio. A vida segue seu curso beirando as margens das decisões. O que foi dito e feito, feito está. Nos leva para outros lados, caminhos diversos, histórias outras, destinos desiguais. Mas não devemos temer os saltos. No meio dos abismos, uma generosa mão nos alcança e nos põe novamente no rumo. Seja como for, continuaremos andando... cada um na estrada que lhe compete. **** Se eu tivesse que descrever o dia de hoje, talvez fizesse um desenho de criança, cheio de palhaços, rodas, floreszinhas, balas embrulhadas em papel de orelhinha, bundas de fora, cara melada, nariz melequento, cabelo desgrenhado, pés sujos, roupa desbainhada, sorrisos e alegrias. Ainda bem que não tenho que fazer isso. Então vai aí uma musiquinha do tempo dos festivais. Divirtam-se. Até porque na vida tudo passa... (As balinhas são para minha amiguinha Bruna)
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