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22 junho 2010

Oi, gente! História nova e densa!

Vou começar pelo lead, que é como o povo gosta. Seguinte: recebi um e-mail do Mateus Feitoza, querido Mateus, que me instigou profundamente a voltar ao normal...rs. Pois bem: vamos publicar aqui as características das pessoas a partir da mitologia celta! Todos os dias, eu juro, vou publicar dois blocos. Abaixo vocês podem ler a pesquisa tirada na íntegra de um site específico e que nos esclarece sobre as árvores, de onde os druidas tiravam essas visões que, pelo menos para esta Hanna que vos fala, combinam na mosca com as personalidades conhecidas....hummmm.... OBS.: Vale para homens e mulheres, porque, afinal, somos todos humanos (para os druídas...)Pois então, ASPAS:

Nascidos entre 23 de dezembro e 1 de janeiro:
ÁRVORE DA MAÇA
(O Amor)

De contexto leviano, muito carismático e atrativo, de uma aura agradável e aventureira, sensível, sempre apaixonado, quer amar e ser amado, companheiro fiel, muito generoso, de talentos específicos, vive o dia a dia, filosofia despreocupada com a imaginação, totalmente distraída.

Nascidos entre 2 de janeiro a 11 de janeiro:
ÁRVORE DE ABETO
(O Mistério)

É uma pessoa de extraordinário bom gosto, digna, sofisticada, ama a beleza, temperamental, teimosa, tende para o egocentrismo, mas se preocupa com as pessoas que estão ao seu redor. É modesta, mas muito ambiciosa, de muitos talentos, criativa, amante insatisfeita, de muitos amigos e inimigos. Confiável.
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Tcham!!!!!
Amanhã tem mais!

Mas conheçam um pouco mais sobre a importância das árvores para os Celtas, a partir desta pesquisa integralmente copiada do site Grupo Tradição dos Pentáculos - http://webgtp.com/gtp/index.php.

Beijos, desta Hanna que nem é assim tão bacana.


A IMPORTÂNCIA DA ÁRVORE

Os Celtas viam na árvore, não só a essências da vida, e sim um recurso para prever o futuro. Curiosamente, este meio tão primitivo era considerado pelos druidas o mais eficaz na hora de estabelecer um prognóstico sobre o destino que espera qualquer ser humano. Ao observar todo conjunto da árvore, desde suas raízes que se fundiam com a terra até a copa mais ou menos frondosa, o que aconselhavam era manter a vista elevada, permanecer bem apoiado ao solo e ter em conta que a natureza é tão inteligente que no tempo de caída das folhas se segue o da neve, as quais proporcionam a aparição dos melhores brotos. Chega então a época da fertilidade e do renascimento da vida. Desde o principio dos tempos, a árvore manteve uma relação com o ser humano celta, proporcionou o primeiro lar, lenha, sombra e alojamento para as aves que podiam transformá-las em caça para alimentar a tribo. No entanto, os druidas consideravam que a relação podia ser mais íntima, tinham em mente que cada homem ou mulher levava em seu interior uma árvore, pela qual alimentava o desejo de crescer da melhor maneira. Na realidade a árvore supria seu protetor de todo o material e espírito dos seres humanos celtas. A árvore articulava toda a idéia dos cosmos ao viver em uma contínua regeneração. Ademais, nela os druidas contemplavam o símbolo da verticalidade, da vida em completa evolução, em uma ascensão permanente até o céu. Por outra parte, a árvore permitia estabelecer uma comunicação entre os três níveis dos cosmos: o subterrâneo, por suas raízes que não deixavam de sugar nas profundidades para saciar a contínua necessidade de encontrar água; as alturas, através da copa e dos ramos superiores, sempre reunidos na totalidade dos elementos, a água que flui em seu interior, a terra que se integra em seu corpo pelas raízes, o ar que alimenta as folhas e o fogo que surge de sua fricção. Os celtas conseguiam o fogo friccionando habilmente uns ramos, entre as quais haviam introduzido erva seca ou palha.

A ÁRVORE ERA APONTA DO MUNDO

Devido ao fato de as raízes das árvores se submergirem no solo enquanto seus ramos se elevavam ao céu, fez com que os druidas a considerassem o símbolo de relação terra-céu. Possuía neste sentido uma caráter central, até o ponto que se supunha a essência do mundo. São muitas as civilizações antigas que estabeleciam sua árvore central, essa que era tida como ponta do mundo: o roble do celtas; o tilo dos alemães; o fresno dos escandinavos; a oliva dos árabes; o banano dos hindus; o abedul dos siberianos etc. Tanto na China como na índia a árvore é considerada a ponta do mundo pela companhia dos pássaros, o mesmo sucedia com os celtas, já que estes descansam em seus galhos. Eram considerados estados superiores do ser, que se encontravam vinculados ao mesmo com o tronco da árvore. Os pássaros eram em doze, o que recordava o simbolismo zodiacal e dos Aditya, que constituem a dúzia de sóis.

A ÁRVORE CÓSMICA

A árvore cósmica para os druidas era o centro: sua seiva supria a chuva celestial e seus frutos proporcionavam a imortalidade (o retorno do ser a um estado paradisíaco). Assim ocorria com os frutos da árvore da Vida que se encontravam no Éden, as maçãs de ouro do Jardim de Hespérides e o pêssego da Si-wang, a seiva de Haoma Iraní. O Hiomarigi japonês também é valorizada como uma árvore cósmica, igual que a Boddhi, a qual Buda alcançou a plena iluminação, pela que desde então representa ao mesmo Buda na iconografia primitiva. O simbolismo chinês conhece a árvore da fusão: une o Ying com o Yang (Cruzamento das flores masculinas e as femininas da árvore). Assim mesmo, as categorias das árvores: as folhas caducas e as folhas perenes estão afetadas por signos opstos: um simboliza o céu das mortes e renascimento; e o outro representa a imortalidade da vida, quer dizer, das manifestações diferentes de uma mesma identidade. Na Bolívia e no Haiti, a árvore não é só deste mundo, ela sobe para mais longe. Vai dos infernos aos céus, como um caminho de viva comunicação. Para os celtas a árvore cósmica tinha o nome de Bilé, no idioma irlândes, e a germânica se chamava Iggdrasil no idioma antigo nórdico (Old Norse).

YGGDRASIL
(A árvore dos antepassados)


De acordo com as idéias de muitos antropólogos, podemos crer que a árvore foi considerada um antepassado mítico de uma tribo, ao perceber na relação estreita com o culto lunar. Assim afirmavam os druidas. Mas existem numerosos exemplos em outras culturas: Os Mãos e os Tagálop das Filipinas; o Yu-nan do Japão, Os Ainu da Ásia central; na Austrália que unem suas origens de suas raças com o bambu e acácia. A árvore também intervém nas interpretações antropomórficas (transformação do homem em árvore e vice versa). Isso pode se ver nas crenças dos povos altaicos e turco-mongois da Sibéria, o mesmo que nos celtas. O matrimônio místico entre árvores e humanos é comum na Índia, no Penjab e no Himalaia. Também na América do norte, e em algumas áreas da África.

A ÁRVORE SOCIAL

A árvore também simboliza o crescimento de uma família, de uma cidade, de um povo, de uma nação, e do poder do rei. Um bom exemplo disso é Nabucodonosor e a interpretação de seu sonho pelo Profeta Daniel. Na tradição bíblica judaica-cristã, se detecta no relato da tentação do livro do Gênesis, as grandes árvores que figuravam as vozes nos Salmos. Essa árvore simboliza a cadeia de gerações, cuja história se resume na Bíblia e que culmina com a chegada da Virgem e de Jesus Cristo. Esta mesma árvores inspirou muitas obras de arte e foi objeto de comentários místicos.

A ÁRVORE CELTA

Nas tradições celtas a árvore oferece três temas: Ciência, Força e Vida. O tema base é UID, homônimo do nome da ciência, com a qual os antigos se confundiram voluntariamente. Um dos principais jogos de palavras da antiguidade é o de Plínio com os nomes gregos Drus e Druidas
Árvore é o símbolo da ciência e sobre sua madeira foram precisamente gravados os textos celtas de antigamente. A árvore é também a Força em alguns vocábulos ou nomes próprios que nos indicam uma etimologia indo-européia. Da mesma maneira, e para finalizar, ela também é o símbolo da Vida, por atuar como intermédio entre o céu e a terra e resulta inclusive na portadora de frutos que dão ou prolongam a existência. As árvores celtas oferecem tantas vantagens, que em muitos países se cultivam, atualmente, porque brindam proteção e grandes influências mágicas.

2 comentários:

m.feitoza disse...

eu posso até ter passado o email, mas foi você quem acabou nos dando uma aula sobre o assunto.
só para variar né... parabéns por tudo. beijos.

Hanna disse...

Que nada! Falta de assunto! Aproveitei o gancho. Valeu!
Beijos.