Se todos fossem iguais e gostassem das mesmas coisas, o mundo seria um tédio, não acham? Ontem conheci um casal que todos dizem serem a perfeita relação entre duas pessoas. Uma amiga me confidenciou o quanto eles eram diferentes em absolutamente tudo e o quanto se admiravam e respeitavam. Outro amigo comentou, com um tom ligeiramente malicioso, que em toda festa aqueles dois pareciam estar se conhecendo naquela hora, porque acabavam conversando como se as outras pessoas não estivessem ali e depois rolavam uns beijos, e tal... Aí ele completou em tom de piada:
- Não quero ser maledicente, mas acho que no fim dá noite ele sempre leva ela pra cama...rsrs.
Era impressionante como o casal impressionava! Estavam casados, pela segunda vez cada um, há mais de 10 anos. Fiquei pensando: as pessoas geralmente procuram a si mesmas no outro, né não? É que Narciso acha feio tudo o que não é espelho... A graça pode estar na diferença, na diversidade... Mas isso deve ser coisa de almas leves, que sabem que neste mundo, tirando o motorista e o trocador, tudo é mesmo passageiro.
Uma musiquinha leve, interpretada de forma diferente, para voltar para a preguiça do pós-festas e sonhar com os presentes. Time after Time fala do compasso na relação entre pessoas - apesar de os tempos serem diferentes, sempre poderá haver equilíbrio se existir uma firme disposição de se caminhar junto. Fofo, não?
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