Era uma vez uma cigana, que se esforçava para ser feliz em um mundo onde havia muita tristeza. Ela se esforçava tanto, que parecia viver em constante alegria, a ponto de quase poder jurar que era feliz. Não que fosse... mas parecia. Gostava de compartilhar tudo o que tinha, às vezes com quem nem conhecia. Tudo o que tinha era a certeza de que "tudo" começava em um sonho. Carregava uma bolsa cheia deles; sonhos variados, coloridos, vibrantes, às vezes complicados, engraçados, incríveis. Carregava-os como se fossem amuletos encantados e os oferecia a quem tivesse em si um lugarzinho iluminado que os pudesse acalentar. Os sonhos eram verdadeiros e nasciam sem que se pudesse explicar - assim como os diamantes, as pedras, o mar, o vento. A bolsa pesava de tão cheia deles que estava. Eram sonhos possíveis, mas pouca gente os queria aceitar. É que em vez dos sonhos, que eram apenas possíveis, preferiam a ilusão... que era farta e doce.
Hanna.
PS.: Um dia acho que vou contar a história dos povos ciganos... creio que vão gostar.
PS2.: Em breve também vou contar como a lei que criou o Dia do Botafogo acabou fazendo com que a data coincidisse com o dia do aniversário do Nilton Santos! Ah, essa é um furo! Vou mandar pra Rádio Ação, FM 98,5, cujo link divulgo aqui em homenagem a um foca querido que conseguiu emplacar...rsrs. Prestigiem, por favor! http://www.acao.fm5.com.br/
Beijos a todos os que acreditam que os sonhos são todos possíveis.
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