Chove lá fora, muito. Um grande desastre para uma cidade que anda sempre nua, passeando à beira mar, como se a vida fosse um eterno dia de sol. Antes que um lamento, uma constatação: os que sofrem com as águas que fecham o Verão são sempre os mais pobres, que perdem seus entes queridos, seus parcos pertences. E isso acontece, ano após ano, todos os anos. A cidade nua, Rio que corre para o mar, não tem memória... e talvez nem coração.
"Na noite de ontem, pelo menos três pessoas morreram no Morro do Borel, na Tijuca, por conta de deslizamentos de terra causados pela chuva. Duas deram entradas já mortas no Hospital do Andaraí: Marcelle Barbosa, de apenas 5 meses, e uma menina de 16 anos ainda não identificada. Já Francisca Bezera de Souza chegou com vida ao hospital, mas não resistiu. Ao todo, 12 pessoas deram entrada na unidade hospitalar. Além dos três mortos, duas pessoas apresentaram fraturas e sete tinham escoriações. Bombeiros e agentes da Defesa Civil Municipal continuam no Morro do Borel à procura de uma criança que ainda estaria soterrada".
O Globo, GloboNews TV, TV Globo, com agências
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