Oi, pessoas! Bom dia!
Não preciso dizer que estou dedicada a bisbilhotar a existência de nós mesmos dentro desta sopa quântica que é o universo, né não? Pois bem: ando pensando em contar para vocês o que tenho descoberto e que nos afeta diretamente, mas acho que ainda não estou pronta para falar disso de uma maneira compreensível — sabe como é... aquela longa encarnação de jornalista, que descobre coisas complicadas e arranja um jeito de contar de maneira fácil para todo mundo. É, o mundo tem destes mistérios: tornar difícil, para tornar inacessível e delimitar poderes. (Íxi! Gostei dessa! Mandei bem!). Mas então, como eu ia dizendo, tenho cá umas quantices para compartilhar com vocês, mas ainda não é exatamente a história completa. É apenas um dos chamados "insights" que ocorrem quando a gente se dedica a entender certas coisas, digamos, esotéricas. É apenas uma imagem, sobre a qual convido vocês a se debruçarem e encontrar o sentido. Certa vez, em uma postagem, propus que me ajudassem a decifrar um sonho e recebi uma longa interpretação de um(a) visitante anônima(o). Recentemente, até usei um trecho para encerrar uma história que falava de reencontro com personagens, tal a importância que aquela contribuição teve para mim. Então, vou apenas tentar traduzir em palavras o insight que me ocorreu esta manhã, esperando que vocês se sintam à vontade para dar suas visões sobre o assunto.
Acordei muito cedo, para ter tempo de me dedicar a coisas que acho importantes, mas que normalmente o dia-a-dia não permite e nem comporta e que a mais ninguém parece importar. Era apenas uma leitura, que tratava de nosso mais profundo ser, dos sentimentos perfeitos que nascem conosco e como os vamos construindo/alterando/desprezando/deturpando/preferindo etc. ao longo da existência. Obviamente que dentre todos os sentimentos ali analisados, o amor coupava lugar primordial. Quando leio, constumo tentar comparar o que estou lendo com os fatos da vida real. E foi aí que ocorreu o insight, sobre relacionamentos que duram muito, mas "acabam" e, estranhamente, "permanecem" transmutados em sentimentos de mágoa, rancor, e aquele mundo de coisas tristes que todos conhecemos tão bem e que vocês sabem que eu não gosto de ficar descrevendo. A imagem que me veio foi a seguinte:
Um casal de pé, um de frente para o outro, com os pés invertidos, virados para trás. Sempre que tentavam se aproximar mais "intimamente", no sentido mais existencial da compreensão do "ser", eles caminhavam na direção oposta. Os pés invertidos os afastavam cada vez mais. A solução para isso me pareceu simples: bastava que virassem de costas um para o outro e andassem como se estivessem caminhando para a frente, cada um para seu próprio caminho. Quem sabe então o desejo se libertasse dos pré-concebidos que a as aparências impõem. Iriam, naturalmente, acabar se aproximando tanto que talvez até promovessem uma espécie de simbiose, ou atravessamento, sei lá (eu e meus exageros...). Mas me ocorreu o seguinte, sobre a realidade daqueles dois seres imaginários: nenhum dos dois queria perder o outro das vistas (vejam: eu não disse "de vista", mas das vistas...não me perguntem por que e nem o que isso pode significar). A angústia certamente se instalaria se isso acontecesse; talvez a mágoa e coisas inexplicáveis também ocorreriam, pondo um no outro a causa do afastamento, do desamor, do abandono, deixando que cada um sofresse a pressão da sua própria interpretação do que "via" ao olhar para o outro. Pensei que ao final cada um acabaria seguindo em frente, se distanciando até se perderem "das vistas", abrindo cada vez mais o abismo. Mas também pensei que embora se perdessem "das vistas", jamais deixariam de se olhar ou olhar para o lugar onde havia o outro. Este é o insight que compartilho para a reflexão de vocês.
Não preciso dizer que estou dedicada a bisbilhotar a existência de nós mesmos dentro desta sopa quântica que é o universo, né não? Pois bem: ando pensando em contar para vocês o que tenho descoberto e que nos afeta diretamente, mas acho que ainda não estou pronta para falar disso de uma maneira compreensível — sabe como é... aquela longa encarnação de jornalista, que descobre coisas complicadas e arranja um jeito de contar de maneira fácil para todo mundo. É, o mundo tem destes mistérios: tornar difícil, para tornar inacessível e delimitar poderes. (Íxi! Gostei dessa! Mandei bem!). Mas então, como eu ia dizendo, tenho cá umas quantices para compartilhar com vocês, mas ainda não é exatamente a história completa. É apenas um dos chamados "insights" que ocorrem quando a gente se dedica a entender certas coisas, digamos, esotéricas. É apenas uma imagem, sobre a qual convido vocês a se debruçarem e encontrar o sentido. Certa vez, em uma postagem, propus que me ajudassem a decifrar um sonho e recebi uma longa interpretação de um(a) visitante anônima(o). Recentemente, até usei um trecho para encerrar uma história que falava de reencontro com personagens, tal a importância que aquela contribuição teve para mim. Então, vou apenas tentar traduzir em palavras o insight que me ocorreu esta manhã, esperando que vocês se sintam à vontade para dar suas visões sobre o assunto.
Acordei muito cedo, para ter tempo de me dedicar a coisas que acho importantes, mas que normalmente o dia-a-dia não permite e nem comporta e que a mais ninguém parece importar. Era apenas uma leitura, que tratava de nosso mais profundo ser, dos sentimentos perfeitos que nascem conosco e como os vamos construindo/alterando/desprezando/deturpando/preferindo etc. ao longo da existência. Obviamente que dentre todos os sentimentos ali analisados, o amor coupava lugar primordial. Quando leio, constumo tentar comparar o que estou lendo com os fatos da vida real. E foi aí que ocorreu o insight, sobre relacionamentos que duram muito, mas "acabam" e, estranhamente, "permanecem" transmutados em sentimentos de mágoa, rancor, e aquele mundo de coisas tristes que todos conhecemos tão bem e que vocês sabem que eu não gosto de ficar descrevendo. A imagem que me veio foi a seguinte:
Um casal de pé, um de frente para o outro, com os pés invertidos, virados para trás. Sempre que tentavam se aproximar mais "intimamente", no sentido mais existencial da compreensão do "ser", eles caminhavam na direção oposta. Os pés invertidos os afastavam cada vez mais. A solução para isso me pareceu simples: bastava que virassem de costas um para o outro e andassem como se estivessem caminhando para a frente, cada um para seu próprio caminho. Quem sabe então o desejo se libertasse dos pré-concebidos que a as aparências impõem. Iriam, naturalmente, acabar se aproximando tanto que talvez até promovessem uma espécie de simbiose, ou atravessamento, sei lá (eu e meus exageros...). Mas me ocorreu o seguinte, sobre a realidade daqueles dois seres imaginários: nenhum dos dois queria perder o outro das vistas (vejam: eu não disse "de vista", mas das vistas...não me perguntem por que e nem o que isso pode significar). A angústia certamente se instalaria se isso acontecesse; talvez a mágoa e coisas inexplicáveis também ocorreriam, pondo um no outro a causa do afastamento, do desamor, do abandono, deixando que cada um sofresse a pressão da sua própria interpretação do que "via" ao olhar para o outro. Pensei que ao final cada um acabaria seguindo em frente, se distanciando até se perderem "das vistas", abrindo cada vez mais o abismo. Mas também pensei que embora se perdessem "das vistas", jamais deixariam de se olhar ou olhar para o lugar onde havia o outro. Este é o insight que compartilho para a reflexão de vocês.
Ei!!!! Olhem o desenho da lenda brasileira do Curupira, que tinha os pés virados! Achei agora, por acaso, quando procurava imagem para ilustrar a postagem. Vejam a solução que ele arranjou para ir na direção certa para onde seu desejo apontava!
Existe uma saída, gente! Não desistam!
Aguardo a contribuição de vocês!
Aguardo a contribuição de vocês!
Beijos e o amor de Hanna!
4 comentários:
Acho que a históra te revela, de alguma forma. Mas tb acho que deves seguir os conselhos que indicas aos seus visitantes. Não olhes para as águas, se queres ver o rio.
Felicidades, Hanna!
Se eu fose você, deixava pra lá...rs. Este insight não indica felicidade. Bjssss.
Obrigada pelos comentários. São para mim valiosas contribuições, já que ao escrever me ponho entre todos aqueles a quem pretendo oferecer os fragmentos de aprendizado que vou recolhendo pelo caminho. Falo também para mim mesma. E eu, como todos nós, nem sempre faço o que eu digo... faço apenas o que faço...rsrs. Mas não desisto nunca! Um dia, quem sabe...
A vocês, que me deram o gentil afeto traduzido em comentário, amor.
H.
Acho que a história fala dos desencontros a que todos estamos sujeitos, por causa dos nossos preconceitos e interpretações errôneas sobre a vida e sobre a outra pessoa. Mas será que a história sempre tem que acabar mal?
Abraço.
Juliano
Postar um comentário