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23 março 2010

Andei pensando...poesia

PONTOS DE CONFETES

Palavras sobram e dançam nuas
Mentiras amenas, verdades cruas,
Há sempre o que ser dito
Seja lá o que for
O equilíbrio é o meio da dor

Mas onde está o ponto afinal?

Não importa o que
Ou como dizer
Para quem ou para que
Há sempre o que ser dito
Pensado, prescrito, reticente, calado

Mas nunca chega o ponto final.

Saquinho de confetes
que grudam nos corpos suados
Pontos coloridos
prontos para serem usados.

Hanna

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